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Dengue provoca 8 mortes e deixa 45 municípios com alto risco de transmissão para a doença em SC

Por Evandro Corbari

SANTA CATARINA – Santa Catarina soma 45 municípios com alto risco para a dengue. De acordo com o comunicado divulgado pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) na segunda-feira (11), 21 cidades da lista estão localizadas no Oeste. Foram confirmados oito óbitos pela doença e há outros nove mortes em investigação desde o início do ano.

Além disso, o relatório apontou que 33 municípios apresentam médio risco de transmissão para o Aedes aegypti e 22, baixo risco. Os dados foram coletados pelo governo do estado após a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos.

De acordo com João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive, as informações do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), associadas aos dados epidemiológicos, “colocam a necessidade da intensificação das ações para o controle da doença no estado”.

De acordo com o último boletim epidemiológico da doença, divulgado em 7 de abril, já foram confirmados 9.422 casos de dengue neste ano. Desses, 7.515 foram transmitidos dentro do estado (autóctones).

Oito mortes confirmadas pela doença:

  • Brusque, 81 anos, homem, autóctone
  • Caibi, 72 anos, homem, autóctone
  • Chapecó, 86 anos, mulher, autóctone
  • Chapecó, 73 anos, homem, autóctone
  • Criciúma, 40 anos, homem, importado
  • Itá, 72 anos, homem, autóctone
  • Romelândia, 61 anos, homem, autóctone
  • Xanxerê, 51 anos, homem, autóctone

 

Mortes em investigação:

  • Ascurra
  • Blumenau
  • Chapecó
  • Guaraciaba
  • Joinville
  • Maravilha
  • Palmitos
  • Seara (2)

 

Sintomas

 

A primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

Manchas pelo corpo também são sintomas e estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

A recomendação da Dive é que quem apresentar os sintomas deve procurar um serviço de saúde.

Prevenção

 

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulgou orientações para evitar a proliferação do mosquito:

  • evite usar pratos nos vasos de plantas – se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, febre de chikungunya ou vírus da zika, procure uma unidade de saúde para o atendimento

 

G1SC

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