BR 470 – Doze associações empresariais do Vale do Itajaí e mais uma dezena de entidades do Alto Vale divulgaram uma nota de repúdio, nesta quinta-feira (12), contra a direção-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Empresários da região subiram o tom depois que uma comitiva do órgão vinda de Brasília visitou os quatro lotes da duplicação da BR-470, mas deu meia-volta sem trazer novidades a pontos críticos da rodovia em direção à Serra.
O texto diz que “nem os dirigentes do DNIT de Brasília se arriscam a trafegar pela BR-470” no trecho do Alto Vale. E questiona o baixo investimento do governo federal na duplicação em 2022. Só R$ 8,5 milhões estão empenhados, e para desapropriações.
Em Pouso Redondo, a BR-470 teve de ser interditada porque rachaduras apareceram numa ponte. O Exército precisou instalar uma travessia provisória enquanto a situação emergencial não se resolve. Entre Apiúna e Ibirama, outra ponte em estado crítico, segundo avaliação do próprio DNIT, aguarda reforma há mais de cinco anos.
A nota na íntegra
Nem os dirigentes do DNIT de Brasília se arriscam a trafegar pela BR-470/SC além de Indaial; diferente do que fazem, diariamente, milhares de catarinenses.
Em visita oficial à rodovia nesta quarta-feira, 11 de maio, a comitiva se limitou a percorrer o trecho em duplicação. Até agora, apenas R$ 8,5 milhões do orçamento federal destinado à 470 em 2022 foram empenhados – exclusivamente para desapropriações. O valor ainda não foi gasto.
É lamentável, mas as principais autoridades do DNIT retornaram para seus gabinetes sem experimentar os fluxos severamente congestionados da BR-470/SC no Alto Vale, sem enxergar os buracos na pista recém-recapeada em Apiúna, sem visualizar o estado crítico da Ponte sobre o Rio Itajaí-Açu II e sem se solidarizar com os usuários diante da calamidade causada pela interdição da Ponte sobre o Rio das Pombas.
Para o combate no front interior da BR-470/SC, restaram o povo e os valorosos soldados da autarquia.
NSC









