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Ação em SC que prendeu filho de vereador por tráfico de drogas durou três dias, diz PM

Por Evandro Corbari

SANTA CATARINA – A ação da Polícia Militar que levou à prisão de Ruan Arno Brockveld por tráfico de drogas durou três dias. Detido com mais de 720 quilos de cocaína, o filho do vereador de Penha Maurício Brockveld (MDB) foi monitorado após informações apontarem que um morador de Navegantes, no Litoral Norte, era responsável por armazenar as drogas em casa.

A prisão de Brockveld ocorreu na segunda-feira (21), durante a Operação Redentor, que é comandada pela Polícia Federal do Rio de Janeiro. A investigação apura organizações criminosas que atuam com o tráfico de drogas e armas.

Na quarta-feira (23), a PF catarinense confirmou que a prisão em flagrante do homem foi convertida em preventiva. Isso significa que ele será mantido preso enquanto o inquérito policial é concluído. Ele poderá responder em liberdade provisória caso consiga um habeas corpus.

g1 SC tenta contato com a defesa do suspeito. A reportagem procurou o pai do homem, Maurício Brockveld (MDB), que é vice-presidente da Câmara de Penha. Na quarta, a assessoria do legislativo informou que o político não quer se manifestar.

Os diretórios estadual da legenda e o municipal também foram procurados e não comentaram o caso.

Em boletim enviado para a imprensa na terça-feira (22), a Polícia Militar, que participou da ação, informou que o suspeito tem “passagem policial por realizar boca de urna no dia da eleição”.

Monitoramento

 

No começo do trabalho de monitoramento a PM informou que conseguiu confirmar onde o suspeito morava e o viu manobrando um carro. Horas mais tarde, veio a notícia que o automóvel tinha sido apreendido no Paraná com 40 quilos de crack.

Ao observar câmeras de segurança, a polícia informou que conseguiu confirmar que a droga encontrada saiu do apartamento de Brockveld. Depois disso, imagens teriam gravado ele colocando caixas em um caminhão e deixando o prédio em Navegantes.

Em Balneário Piçarras, na mesma região, a polícia foi até outra casa que seria alugada pelo suspeito. Lá também havia drogas. Segundo a PM, a dona do imóvel teria confirmado que alugou o espaço ao rapaz.

Segundo a PM, o suspeito admitiu aos policiais ser o responsável por guardar a carga de droga. No total, nas duas residências, a polícia encontrou 725 quilos de cocaína e 6,2 quilos de crack.

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