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Casos ativos, mortes, internações: indicadores mostram melhora do cenário da pandemia em SC

Por Evandro Corbari

COVID 19 – O último mapa de risco para Covid-19 em Santa Catarina, divulgado durante o feriado prolongado, mostrou pela primeira vez o Estado sem nenhuma região em nível grave ou gravíssimo de contágio para a doença. Quatro regiões estão em estágio alto e outras 13, em classificação moderada.

O novo mapa é mais um indicativo que mostra a melhora na situação da pandemia e a queda de casos no Estado à medida que a vacinação avança. Em SC, já há 93% da população adulta com a primeira dose da vacina contra Covid e 58% com a segunda aplicação, segundo dados do Monitor da Vacina do NSC Total.

Outro sinal desta melhora no quadro é a queda de casos ativos em SC. O Estado tem, segundo o último boletim, 6.482 pacientes na fase ativa da doença. O número é o menor desde 29 de setembro de 2020 – um período do mês passado que registrou menos casos ativos sofreu uma recontagem do governo do Estado dias depois (veja mais abaixo).

Novos casos, óbitos e hospitalizações pela doença também trazem números que sinalizam a melhora da pandemia em SC. A situação já anima autoridades, que anunciam intenção de flexibilizações como a liberação de uso de máscaras em espaços abertos e também eventos como os shows de fogos no Réveillon em Florianópolis e Balneário Camboriú.

Mas esses indicadores não devem servir para relaxar os cuidados. O superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, diz que o Estado trabalha com a possibilidade de a Covid virar uma doença endêmica: que permaneça em circulação, mas com números menores de contágio e casos menos graves, semelhante ao que ocorreu com o vírus H1N1 após o período mais crítico.

Apesar disso, ele diz que esse nível ainda não foi alcançado e crê na possibilidade de zerar a média móvel de mortes pela doença.

– Consideramos que 7 mil casos ativos, 800 a 1 mil casos diários, que são os patamares atuais, ainda são números muito elevados. Treze óbitos, em 10 dias, são 130 pessoas morrendo por uma única doença. Esses números têm que ser muito reduzidos ainda para que se possa ter controle maior dessa pandemia – afirma.

Para alcançar essa redução, medidas como o uso de máscaras e a busca por locais ventilados continuam sendo aliados importantes e que não podem ser deixados de lado pela população a pretexto da melhora nos números.

– Temos que ter planejamento, cautela, não podemos passar falsas mensagens de que a pandemia acabou. Pelo contrário, ela ainda existe. Pretendemos, com todo esse movimento, trazer a pandemia a níveis endêmicos de redução, e que possam ser facilmente controlados com vacinação e medidas do dia a dia – avalia Macário.

Por fim, o superintendente alerta que feriados como o deste 12 de outubro trazem não só a preocupação com aglomerações e possíveis aumentos de casos, como também afetam a velocidade de notificações dos casos, já que muitos municípios adotam ponto facultativo.

– O que se tem que observar é se permanece nos próximos dias (a redução de casos). A partir disso podemos definir se houve uma queda na velocidade de notificação, ou se realmente estamos vivendo uma redução importante – avalia. 

NSC

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