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Quem é o empresário de SC procurado por aplicar golpes e acabar com sonhos de viajantes

por ECX Online

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SANTA CATARINA – Um empresário de Itapema, cidade no Litoral Norte de Santa Catarina, é procurado pela Polícia Civil apontado como responsável por aplicar golpes em ao menos 23 pessoas. De acordo com a investigação, Sidnei Gervasi tinha uma agência de turismo e vendia pacotes de viagens, mas às vésperas de embarcar os clientes descobriam que os bilhetes tinham sido cancelados.

Ainda segundo o inquérito, o homem vendia dólares sem autorização do Banco Central e, em alguns, casos até essas cédulas deixaram de ser entregues a quem havia comprado. A Justiça emitiu nessa semana um mandado de prisão preventiva contra o homem, que é considerado foragido.

— Após enganar várias vítimas, de forma premeditada, sem prévia comunicação, ele fechou a agência de turismo e fugiu — afirma o delegado à frente do caso, Ícaro Malveira.

Os prejuízos são estimados em R$ 300 mil e os relatos indicam diferentes tipos de golpes. Em um dos casos, o cliente comprou um passeio de cruzeiro e chegou a receber um voucher, porém pouco antes da viagem descobriu que a reserva não tinha sido concluída. Houve ainda quem comprou passagens para as paradisíacas Ilhas Maldivas e às vésperas do voo soube que os assentos não tinham sido comprados.

Conforme explicado o investigador, os tickets iniciais que Sidnei apresentava aos clientes eram reais, mas ele se aproveita do direito de arrependimento da compra, como prevê o Código de Defesa do Consumidor, para fazer o cancelamento e ficar com o dinheiro dos consumidores. Embora 23 casos tenham sido registrados na delegacia, a Polícia Civil acredita que o número de vítimas possa chegar a 50.

O advogado Célio Nonato Nery Medeiro conta que um cliente dele perdeu R$ 150 mil com o golpe atribuído a Sidnei. Em uma conversa por WhatsApp, o empresário admitiu problemas financeiros para honrar com os compromissos firmados com esse e outros clientes.

O empresário apresentava credibilidade na cidade, com cerca de 10 anos no mercado de turismo. Alguns dos clientes prejudicados já tinham, inclusive, comprado outros pacotes de viagens com o investigado, o que lhes deu segurança para procurá-lo novamente. Mas o empresário teria passado a aplicar os golpes no ano passado, quando a empresa começou a quebrar, diz Ícaro.

— Levando em consideração que ele fugiu do Brasil para se esquivar da responsabilidade civil e criminal de seus atos, foi solicitada a prisão preventiva e, após a manifestação favorável do Ministério Público, o Poder Judiciário deferiu a medida. Assim, no presente momento, o homem encontra-se na condição de foragido — explica o investigador.

NSC

 

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