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CBF estuda Série E e confirma VAR na fase de mata-mata da Série D

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) analisa mudanças estruturais nas divisões de acesso do futebol nacional. A proposta foi apresentada durante uma reunião realizada nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro, que contou com a presença de representantes dos 64 clubes que disputam a Série D do Campeonato Brasileiro.

Quem trouxe a pauta à tona foi Rogério Siqueira, presidente do ASA de Arapiraca e integrante da Comissão Nacional de Clubes (CNC). Ele sugeriu a criação da Série E, uma nova divisão nacional que ampliaria o calendário para mais equipes do futebol brasileiro.

A proposta será analisada por um grupo técnico da CBF, que terá entre 60 e 90 dias para apresentar uma recomendação. O grupo avaliará dois cenários principais: a implantação da Série E ou a ampliação da atual Série D, que passaria de 64 para 96 participantes.

Além disso, a entidade confirmou uma mudança importante já para esta edição da Série D: a adoção do árbitro de vídeo (VAR) a partir das oitavas de final, uma demanda antiga dos clubes da competição.

Duas propostas em análise

A CBF agora avalia dois modelos distintos de reformulação:

 Proposta 1 – Criação da Série E

A ideia é implantar uma quinta divisão nacional, batizada de Série E, a partir de 2027, com consolidação completa em 2028. Nesse novo formato:

  • Série D seria reduzida para 20 clubes em 2028;

  • Série E incluiria 64 clubes, organizados regionalmente;

  • Ao todo, 144 clubes passariam a integrar as divisões nacionais.

Proposta 2 – Expansão da Série D

A alternativa à Série E seria simplesmente expandir a Série D:

  • A competição teria 96 clubes, distribuídos em 16 grupos com seis times;

  • O modelo incluiria fases classificatórias com repescagem e garantias de calendário para clubes classificados;

  • Com esse formato, o número total de clubes com calendário nacional subiria para 156.

Segundo Siqueira, o principal objetivo da proposta é oferecer mais espaço no cenário nacional para clubes que hoje disputam apenas competições estaduais e, muitas vezes, encerram suas atividades no primeiro semestre do ano.

“A Série E pode ser um caminho para democratizar o futebol nacional. Precisamos olhar para os clubes que ficam sem calendário por quase todo o ano”, afirmou Siqueira.

Com a discussão em andamento, a expectativa é que a CBF apresente uma definição oficial até o fim de outubro deste ano.

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