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Caso Vanessa: jovem foi assassinada na frente do filho em Joinville após recusar sexo, diz MP

Por Evandro Corbari

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NORTE SC – A morte de Vanessa Lima, de 25 anos, teve novos detalhes revelados pelo Ministério Público após o suspeito de crime ter sido denunciado por homicídio quadruplamente qualificado. Segundo o MP, a jovem foi assassinada com 14 facadas na frente do filho em Joinville, após se recusar a fazer sexo com o acusado.

A denúncia revela que o suspeito dividia apartamento com a jovem e, apesar de não manterem nenhuma relação amorosa, ele teria tentado fazer sexo com Vanessa.

Após ela recusar, o homem investiu contra a vítima e a atingiu com 14 facadas, sem que ela tivesse possibilidade de defesa. Tudo isso na frente do filho da jovem, de 1 ano e 8 meses.

Segundo o MP, em seguida o suspeito escondeu o corpo da vítima embaixo de uma cama e abandonou a criança em rua vazia, na madrugada de inverno, a considerável distância do apartamento, apenas de fralda e regata. A criança foi encontrada às 6 horas do dia seguinte, com o corpo frio, vagando sozinha pelas ruas.

A ação penal contra o suposto autor do crime foi ajuizada no dia 13 de agosto e já foi recebida pela Justiça. O homem está sendo acusado pelo Ministério Público por homicídio quadruplamente qualificado, abandono de incapaz e fraude processual.

Homicídio quadruplamente qualificado

Para o promotor de Justiça Ricardo Paladino, autor da ação penal, o suposto homicídio possui quatro qualificadoras: motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima, uso de meio cruel e por tratar-se de feminicídio – ou seja praticado contra a mulher no âmbito de relações domésticas.

 Ele ainda foi denunciado pelo MPSC por abandono de incapaz, já que teria largado a criança na rua, e fraude processual, pois teria alterado a cena do crime ao esconder o corpo e lavar a casa e as roupas, na intenção de encobrir os vestígios.

A denúncia do Ministério Público já foi recebida pela Justiça, o que significa que o acusado, que está foragido, tornou-se réu em ação penal, na qual terá o direito à defesa e ao contraditório.

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