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Frieza ,o depoimento da namorada do adolescente que matou os pais no RJ

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A menina de 15 anos suspeita de envolvimento no planejamento do assassinato dos pais e do irmão de 3 anos do namorado virtual foi ouvida pela Polícia Civil. O crime ocorreu no dia 21 de junho, em Itaperuna, no Rio de Janeiro, e foi executado pelo próprio garoto de 14 anos, que confessou os homicídios.

Considerada uma excelente aluna e descrita como tímida e introvertida, a jovem prestou depoimento na última quinta-feira (29) na Delegacia de Água Boa, localizada a mais de 700 quilômetros de Cuiabá. De acordo com o jornal O Globo, durante a oitiva, ela abraçava um ursinho de pelúcia, enquanto a mãe, presente no local, demonstrava incredulidade ao tomar conhecimento das acusações.

— Foi preciso mostrar as conversas dela com o namorado para que a mãe acreditasse. Ela repetia que a filha era uma ótima aluna e jamais faria algo assim — relatou um policial, ao jornal.

Participação ativa e comportamento frio

De acordo com as investigações, a adolescente não negou o crime durante o depoimento e manteve um comportamento frio, alegando ter sido coagida pelo namorado. No entanto, mensagens trocadas entre os dois no notebook apreendido pela polícia indicam que ela teve participação ativa no planejamento e até durante a execução dos assassinatos.

— Infelizmente verificamos, pelo teor das conversas, que realmente tem, sim, participação efetiva dela. Tantos em momento anterior, como durante as execuções e no momento posterior. Isso nos possibilitou colocá-la na cena do crime. Ela realmente foi partícipe. Ela o induziu e o instigou a todo o momento — disse o delegado Carlos Augusto Guimarães Silva, da 143ª DP (Itaperuna).

Os diálogos descobertos pela polícia revelam discussões sobre o método do crime (tiros ou facadas) e a ordem das mortes. Em um trecho, a garota pressiona o adolescente a “ser homem” e visitá-la. Durante os assassinatos, ela reclamou que o namorado não respondia suas mensagens.

— Isso mostra o sadismo da adolescente — afirmou o policial.

Influência de jogo macabro

Um jogo virtual de terror psicológico — com enredo sobre irmãos que mantinham uma relação incestuosa e matavam os próprios pais — também está no centro das investigações sobre o assassinato da família. Segundo a polícia, o conteúdo pode ter influenciado diretamente o adolescente, que confessou ter matado o pai, a mãe e o irmão de apenas 3 anos. Ele também afirmou que teria planejado o crime com a namorada virtual.

— Eles se identificavam com esse jogo, mas não jogavam. Pesquisei e vi que esse jogo chegou a ser banido na Austrália e voltou reclassificado como 18 mais. Deve ser um jogo bem diabólico, sobre um casal de irmãos que praticavam incesto e matavam os pais, no qual eles se espelhavam — disse o delegado que investiga o crime.

Execução do crime e tentativa de ocultação

O adolescente matou os pais enquanto dormiam — supostamente sob efeito de remédios para insônia — e o irmão com tiros na cabeça. Para não deixar vestígios, envolveu a arma (pertencente ao pai) em uma fronha. Após o crime, enviou uma foto dos corpos à namorada.

Inicialmente, ele tentou enganar a polícia ao dizer que a família havia saído às pressas após o irmão engasgar com um caco de vidro. No entanto, os corpos foram encontrados em uma cisterna na propriedade, após perícia detectar sangue e roupas queimadas. O garoto confessou os crimes sem demonstrar remorso.

— Ele foi muito espontâneo ao contar como cometeu os crimes. É um menino frio, sem remorso. Perguntamos se ele se arrependia, e ele disse que não, que faria tudo de novo. As respostas que ele nos deu foram rápidas e o tempo todo ele se autoafirmava como homem. Tinha um “que” de psicopatia. Ele pode ter premeditado tudo ou é um menino muito inteligente — concluiu o delegado.

Ambos os adolescentes estão apreendidos por determinação da Vara da Infância de Itaperuna. O notebook usado no planejamento será analisado pela polícia do Rio para verificar se a garota mantinha conversas semelhantes com outras pessoas.

 

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