FUTEBOL – A atuação do Benfica no clássico contra o Porto foi constrangedora. Sofreu dois gols em sete minutos, o terceiro aos 31 da primeira etapa, quase levou mais dois antes do intervalo, recebeu bola na trave de Taremi no começa do segundo e os portistas ainda tiveram gol anulado por impedimento no finalzinho. O Benfica teve gols anulados, o que não diminuiu o susto pela atuação ruim.
O pânico pela atuação só é comparável com Jorge Jesus aos 5 x 0 que levou no estádio do Dragão em 2010, dois gols de Hulk, dois de Falcão Garcia e um de Varela. Daquela vez, Jorge Jesus não foi demitido e ficou mais cinco temporadas na Luz. Agora, há duas diferenças.
A primeira é que o presidente não é mais Luis Filipe Vieira e o atual mandatário, Rui Costa, não tem bom relacionamento com o treinador. O segundo são as reuniões com seu agente, Bruno Macedo, e com os dirigentes do Flamengo, Marcos Braz e Bruno Spindel. O mal estar fez benfiquistas pedirem a cabeça do treinador.
A decisão pode ser tomada nesta sexta-feira, mas depende de uma coragem que não se sabe se Rui Costa terá. Demitir Jesus antes do clássico da próxima quinta-feira, no Dragão, será assumir todo o ônus por uma temporada sem títulos. Para gente do círculo benfiquista, parece mais provável Rui Costa esperar o resultado do clássico do Campeonato Português, agendado para dia 30. Em caso de nova derrota, a chance de título seria quase nula e a queda ficaria na conta dos maus resultados, não da decisão monocrática do presidente.
Não é impossível Rui Costa demitir Jorge Jesus nesta sexta-feira. Mas está longe de ser uma certeza.
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