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Mais de 17 mil mulheres esperam por uma mamografia pelo SUS em SC

por ECX Online

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SANTA CATARINA – Santa Catarina é o estado com mais mulheres nafila de esperapor uma mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS): são mais de 17 mil aguardando pelo exame. Em todo o Brasil, são mais de 77 mil. Os dados foram divulgados na quinta-feira (31) pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).

Segundo o CBR, em alguns locais do país, o tempo de espera na rede pública pelo exame pode chegar a 80 dias. Em Santa Catarina, a média é de 35,88 dias.

A mamografia é uma das principais formas de detectar alterações mamárias, sendo recomendada anualmente para mulheres acima dos 40 anos.

“Os números revelam parte da sobrecarga no SUS e devem ser levados em conta, especialmente pelos recém-eleitos nas eleições municipais, na formulação e manutenção de políticas de saúde pública”, avalia o CBR.

O que diz a Secretaria de Estado da Saúde

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC) informou que a maior parte dos exames de mamografias é realizado pelos municípios e pelos consórcios de saúde. Em todo o Estado, foram feitas 163.319 mamografias pelo SUS em 2023, conforme dados do DATASUS levantados pela pasta. “Neste montante não estão contabilizados os exames realizados pelos Consórcios de Saúde, que são encaminhados diretamente aos gestores municipais”, diz a secretaria.

“A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SE/SC) também realiza os exames em hospitais de gestão estadual que prestam serviços de saúde da mulher e possuem mamógrafos. Nessas unidades, de janeiro a setembro de 2024, foram agendadas 27.340 mamografias”, informa a nota.

A pasta diz ainda que cabe ao Estado uma parte menor deste tipo de exame, referente a mamografia de rastreamento de rotina. Neste caso, a Central de Regulação Estadual possui acesso à espera pelo exame nas regiões da Grande Florianópolis, Grande Oeste, Meio Oeste, Nordeste e Sul.

Entre estas regiões, a maior demanda é na Grande Florianópolis, cuja espera é de 30 dias para a mamografia de rastreamento. “Atualmente, há 4.282 pacientes aguardando para realizar o exame nessas regiões. Cabe ressaltar que muitos exames também são realizados em mutirão”, informa.

“A SES informa ainda que, em 2024, foram realizados 2.552 exames histopatológicos de mama, exame fundamental para o diagnóstico do câncer, dos quais apenas 12 foram coletados após 30 dias da solicitação. Além disso, neste ano, dos 26.970 diagnósticos de câncer de mama no Estado, 2.487 foram submetidos a procedimentos cirúrgicos, dos quais 2.280 (91,7%) foram realizados em até 60 dias do diagnóstico, seguindo a legislação. Todos esses dados foram extraídos do DATASUS”, conclui a nota.

Câncer de mama

Um relatório publicado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) sobre o controle do câncer de mama no Brasil aponta que longos períodos entre a solicitação do médico e a emissão do laudo podem dificultar a adesão da população ao rastreamento da doença.

Em 2023, 48,8% das mamografias de rastreamento tiveram laudos liberados em até 30 dias após a solicitação do exame. Cerca de 36% dos laudos, no entanto, só foram liberados com mais de 60 dias.

Segundo o INCA, a estimativa é que 3.860 novos casos de câncer de mama tenham surgido em Santa Catarina em 2023.

Pacientes esperam até 10 anos por cirurgias em SC

Outra fila de espera longa em Santa Catarina é a de cirurgias. São cerca de 100 mil pacientes a espera de um procedimento pelo SUS no Estado, e o aguardo pode durar até 10 anos. Em entrevista, o secretário de Saúde do Estado, Diogo Demarchi Silva, disse que os dados da fila são apenas estimativas:

— Muitas vezes esse prazo representa uma série histórica e não um retrato atual. É algo que estamos trabalhando para poder dar uma previsão mais adequada. […] O que a gente pode de imediato é lamentar e é nossa responsabilidade resolver.

O secretário estadual fala que Santa Catarina tem batido recordes de cirurgias, sendo 152 mil em 2024.

Como funcionam as filas

A fila de espera por um exame é de gestão do município que a paciente está cadastrado. Já a espera por uma cirurgia é gerida pelo Estado.

O secretário de Saúde de Florianópolis, Almir Adir Gentil, afirmou, em entrevista à NSC TV, que os dados da fila de espera são estimativas baseadas em um algoritmo, e não uma previsão real.

— Essa não é a data do exame, é uma projeção com um algoritmo, que não corresponde à verdade. Ainda assim, é uma ferramenta importante para a sociedade entender que existe efetivamente, em alguns casos, um número de exames muito intenso, e que o município tem que dar uma resposta — afirma.

Ele pontua que a inauguração do Multihospital da Capital pode ajudar a diminuir a fila, mas também reconhece que os prazos longos podem ser reflexo de falhas na classificação da gravidade de cada caso. O secretário orienta que pacientes voltem ao médico caso os sintomas se agravem, tanto em casos de exames quanto de cirurgias.

 

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