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Timbó busca investidor privado para bancar novas atrações no Morro Azul

Por Evandro Corbari

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TIMBÓ – Timbó quer encontrar na iniciativa privada um parceiro para implantar novas atrações no Morro Azul. A prefeitura pretende fazer uma concessão de pelo menos 20 anos do parque ecológico Freymund Germer, um dos principais pontos turísticos naturais do Vale Europeu. Mas antes de lançar a licitação, abriu uma chamada pública para que os próprios interessados em eventualmente assumir o espaço elaborem um estudo de viabilidade econômica e de gestão e manutenção da área.

O município estabeleceu até o dia 12 deste mês o prazo para recebimento de propostas de manifestação de interesse (PMIs). Neste modelo, que deve ser adotado na rodoviária e no futuro teleférico de Blumenau, é o investidor quem, com autorização da prefeitura, levanta variáveis e apresenta uma proposta para assumir uma área pública. Isso poupa os cofres municipais dos custos da elaboração de projetos.

Gestora do turismo de Timbó, Caroline Reinicke diz que ao menos uma empresa já teria demonstrado interesse na elaboração do estudo e que o prazo inicial para a entrega das PMIs, de 12 de agosto, foi prorrogado por um mês na expectativa de que outros investidores se apresentem. Ela está confiante e avalia que a cidade e toda a região “vão ganhar muito com isso”.

Hoje a gestão do parque é feita pelo Instituto Aracuã, uma entidade sem fins lucrativos que, conforme a gestora, recebe cerca de R$ 12 mil por mês da prefeitura para manter o espaço. A concessão à iniciativa privada invariavelmente levaria à cobrança de ingresso para entrar na área, já que esta seria uma das principais fontes de receita do futuro concessionário.

Propostas

A área que será concedida já tem alguns atrativos. Além de um camping, há um totem em formato de coração com vista para Timbó, uma rampa de voo livre e o ponto mais fotografado pelos visitantes, o chamado balanço do infinito.

A própria prefeitura apresenta, no termo de referência, sugestões de novas atrações. A lista inclui espaços de alimentação, atividades de arvorismo, implantação de uma tirolesa, a construção de chalés e lojas de souvenires, uma ponte suspensa e um mirante de vidro no topo do Morro Azul, entre outras alternativas. Tudo isso demandaria um investimento superior a R$ 10 milhões, calcula Caroline. Os aportes seriam abatidos de uma espécie de aluguel a ser pago pela empresa ao longo da concessão.

As PMIs que eventualmente chegarem vão servir de termômetro para mapear o potencial da área. A prefeitura de Timbó pode se utilizar de um projeto na íntegra ou, se surgir mais de um, juntar várias propostas em um único documento. Vai depender do que o município considerar mais vantajoso. As sugestões feitas são um norte e não precisam necessariamente serem seguidas pelos interessados.

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